quinta-feira, 26 de março de 2015



LIEDS: vagas para curso de web aprendizagem

​ A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc), por meio da Superintendência de Formação dos Profissionais da Educação (SUFP), abre matrículas no curso "Facilitando Web Aprendizagens nos Laboratórios de Informática Educativa (Lieds)" para os profissionais lotados no setor. Interessados devem se inscrever até o dia 10 de abril, nos Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação (Cefapros) ou na SUFP.
 
Com 80% de aulas online e 20% presencial, o curso objetiva, através da formação continuada, potaencializar as aprendizagens dos servidores Técnicos Administrativos Educacionais (TAE/Multimeio Didático). "A intensão é contribuir para a gestão dos dispositivos digitais (computadores, computadores interativos, lousa digital e tablets) existentes nas escolas da rede estadual de educação", informa o coordenador estadual do Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (Proinfo Integrado/Profuncionário), da Seduc, Edevamilton de Lima Oliveira.
 
A carga horária é de 186 horas, dividida em duas etapas: na primeira, de 136h, será utilizado material desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) e Universidade Federal de Goiás (UFG) para o programa Aluno Integrado; e a segunda, de 50h, voltadas à orientação do profissional TAE/Multimeio para apropriação de métodos da tecnologia educacional para uso eficiente do sistema operacional Linux Educacional 4.0/5.0, bem como seus aplicativos, necessários para a transformação do currículo escolar da educação básica em bases inforricas.
 
De acordo com Oliveira, são ofertadas 1000 vagas, para atender todos os técnicos responsáveis pela mediação das aprendizagens nos Lieds, e a certificação será emitida pela Seduc com a chancela da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). "As aulas serão ministradas pelos professores e técnicos formadores em tecnologia educacional dos Cefapros e hospedado no Ambiente Colaborativo de Aprendizagem e-proinfo.
 
Informações: (65) 3613 6440
No Cefapro de Diamantino (065) 3336.1815
 
Acesse aqui Matrícula

VIVANE SAGGIN
Assessoria Seduc/MT
Fonte: www.seduc.mt.gov.br

domingo, 31 de março de 2013

Formação Continuada em Tecnologias Educacionais




O curso on-line “Novas Tecnologias para a Aprendizagem no Ensino Médio e Fundamental”, totalmente gratuito e com diploma reconhecido pelo MEC, é dividido em 4 módulos de 12 horas e destaca subsídios para um planejamento pedagógico apoiado no uso das novas ferramentas,  passando pelo seu uso na avaliação escolar e favorecendo o trabalho com habilidades e competências na sala de aula. O currículo aborda a utilização prática-reflexiva de inúmeras ferramentas digitais, como simuladores, livros didáticos digitais, tablets e dispositivos móveis, blogs, wikis, podcasts, rádio-web, vídeo-aulas, repositórios de objetos educacionais, portfólios digitais, tabelas e formulários de avaliação, visitas de campo virtuais, em um planejamento que permite o desenvolvimento de competências do professor para a busca, classificação, armazenamento, validação e reutilização da informação encontrada na Web, visando sempre a geração estruturada de conhecimento.
Realize sua matrícula neste formulário e receba a sua senha no período de 48 horas. Várias turmas já iniciaram nesta semana!
Cada educador pode realizar o módulo que desejar ou todos os módulos. Em caso de dúvidas, utilize o nosso Fale Conosco.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Estudante de Alto Paraguai- MT é Finalista da Olimpíada de Língua Portuguesa




A estudante Even Nayre Fonseca Batista é semifinalista da etapa regional da OLP/2012, e estará participando do Encontro Regional em Belo Horizonte - MG, nos dias 27, 28 e 29/11/2012, juntamente com a Professora Sunair Pereira Fonseca Batista.
A Professora Sunair considera a importância da OLP para o aprendizado do aluno e para sua prática docente:
Através da Olimpíada de Língua Portuguesa, descobri que não são os alunos que não sabem, nós os professores é que temos que mudar a nossa maneira de ensinar. A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro me apresentou um oceano de descobertas, no qual mergulhei e encontrei tesouros valiosos que continuarei utilizando na minha prática como professora de Língua Portuguesa”.

OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO
3ª EDIÇÃO

Escola Estadual Dr. Arnaldo Estevão de Figueiredo
Local: Alto Paraguai-MT
Professora: Sunair Pereira Fonseca Batista
Aluna: Even Nayre Fonseca Batista
Turma: 2º ano – Ensino Médio

Gênero textual: Artigo de opinião

Título: Minhocultura ou Piscicultura, o que é melhor para minha cidade?

Como na maioria das cidades pequenas do Brasil, os moradores de Alto Paraguai-MT enfrentam problemas em conseguir emprego. Ultimamente, o problema de geração de empregos tem sido algo polêmico aqui na cidade. Isso tem afetado e causado uma insatisfação por parte dos minhoqueiros que almejam continuar explorando uma área de terra de 2.000 hectares. Esses hectares de terra chamaram a atenção de uma empresa privada: Fazenda Agroindústria Princesa, que interessou em instalar uma grande empresa de piscicultura na região.
Uma boa parte da população não concorda com a instalação da piscicultura privada no local, pois ela será construída em uma das principais áreas onde os extratores de iscas vivas (minhocas do tipo minhocuçu) tiram o sustento de suas famílias. De acordo com a Secretaria de Comunicação da Assembléia Legislativa-MT, cerca de 200 famílias são sustentadas pela comercialização de iscas. Durante entrevista com minhoqueiros da cidade, é possível perceber como estão se sentindo ameaçados, uma vez que é a opção de sobrevivência que eles encontraram, já que não há alternativa de emprego na cidade, principalmente para pessoas que não possuem um bom grau de escolaridade.
Por outro lado, há pessoas no nosso município que concordam com a construção da piscicultura nesta região. Elas afirmam que a SEMA/MT (Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Mato Grosso) já publicou no Diário Oficial nº 25.799, página 74, a Licença Prévia e de Instalação do Projeto de Piscicultura na Fazenda Princesa, localizada no Município de Alto Paraguai. De acordo com um dos operadores de máquinas que trabalha nas terras da Fazenda, mais de 300 famílias serão beneficiadas, pois terão direitos trabalhistas assegurados: Carteira assinada, previdência social, FGTS, PIS, seguro desemprego e outros benefícios que a extração de minhoca não contempla, considerando que os minhoqueiros não trabalham de forma organizada e nem legalizada. A turma da nossa sala (2º ano “A”) entrevistou um dos piscicultores e Administrador Público de Alto Paraguai-MT, ele disse que as minhocas poderão entrar em extinção, terminando assim a chance de trabalho dos minhoqueiros, já a piscicultura é uma atividade mais estável, pois pode gerar empregos para pessoas de diferentes graus de escolaridade, por tempo indeterminado.
Na minha opinião, essa empresa de piscicultura irá ajudar a cidade evoluir muito, pois o lugar onde eu vivo já foi muito desmatado quando a economia básica era voltada para a extração de ouro e diamante e a sequela dessa economia foram os buracos deixados pelos garimpeiros. Eu sou a favor da implantação da empresa de piscicultura, porque irá fortalecer os piscicultores que já estão na atividade aproveitando os buracos deixados pelos garimpeiros, criando uma produção de peixes em grande escala que segundo o secretário da APRUSA (Associação dos Produtores Rurais da Sede Alto Paraguai) irá melhorar a economia do município, garantir segurança no trabalho e estabilidade para os moradores.
Assim, Alto Paraguai que ainda não possui nenhuma empresa, terá oportunidade de ter uma fonte de emprego legalizada dentro de suas terras, beneficiando uma população carente e desprovida de um trabalho seguro.

                                                        Even Nayre Fonseca Batista
                                                                      Estudante

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Aluna de Diamantino é semifinalista em olimpíada nacional da Língua Portuguesa




Dezessete estudantes do Mato Grosso estão classificados para as semifinais 3ª Edição da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa 'Escrevendo o Futuro’, que acontece entre os dias 12 e 14 de novembro, em São Paulo. 
Uma das alunas é Bárbara Leticia Oliveira de Arruda, que está no 7º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Lucinda Fachini. Com o título ‘Não terminei ainda, vou descansar, volto já para continuar... ’ o texto de Bárbara foi classificado entre as 500 semifinalistas na categoria Memórias Literárias. 
De acordo com a professora, Márcia Raimundo, a participação nas Olimpíadas requer muito estudo e disciplina. “São 16 oficinas que fazemos com os alunos até a produção da redação final. Então, foi necessário por várias vezes, levar o trabalho para casa, reunir nos finais de semana... Mas valeu a pena”, contou Márcia. 
 “Quando a professora apresentou a proposta das Olimpíadas não pensei duas vezes. Na hora quis participar, mas não esperava chegar tão longe”, contou Bárbara, que desde abril trabalhou neste projeto para as Olimpíadas. 
Agora aluna e professora estão a caminho de São Paulo, onde participarão da próxima etapa das Olimpíadas. Nas semifinais serão selecionados 152 trabalhos, que irão para Brasília participar da Cerimônia de Premiação, onde serão apresentados os 20 textos vencedores nacionais da competição.
Fonte: Redação / O Divisor
Foto:  O Divisor


Redação da Estudante 

NÃO TERMINEI AINDA, VOU DESCANSAR, VOLTO JÁ PARA CONTINUAR...
As memórias que trago do lugar onde vivo me emocionam muito, pois aqui viveram meus avós, pais e toda minha família.
A cidade surgiu às margens do Ribeirão do Ouro, o povoado foi crescendo, se espalhando, formando a primeira Vila. Tenho muitas recordações, Diamantino, terra de ouro e diamantes, minha cidade querida, de belezas e encantos, simples, pequena e antiga, de lendas e crenças. A única rua que existia era de chão batido e os caminhos que levavam a ela eram os “trieiros”. Os meios de transporte utilizados, carroças e charretes.
Naquela época, não existiam os bairros que com o crescimento populacional mudaram muito a aparência da cidade e a vida de maneira geral. Muitos problemas começaram a aparecer: poluição dos rios, desmatamento, queimadas, claro, “o progresso”.
Meus pais, muito rígidos, cobravam respeito pelos mais velhos, pedir bênção. Quando desobedecíamos recebíamos punição severa, ajoelhar sobre grãos de milho e feijão. Com isso aprendi grandes lições e exemplos que trago comigo, ensinando para meus filhos e netos.
Ah! O namoro, antigamente era na sala, na presença dos pais, que nos vigiavam. Pegar na mão, beijar, só depois de casados.
A maneira de vestir, muito diferente de hoje, as mulheres vestidos ou saias com blusas de mangas, todos abaixo do joelho, calça comprida e bermuda, nem pensar, esse traje era exclusivo para homens.
Aqui, já teve senzala, com milhares de escravos, os quais construíram com sua força, os casarões, a igreja matriz, (que permanece com a mesma arquitetura), e os calçamentos de pedras ainda presentes em algumas ruas, também tem, uma árvore centenária, conhecida como merindiba, um cartão postal.
O Rio Diamantino, que atravessa a cidade outrora de águas abundantes e transparentes (hoje poluído e devastado), faz parte da minha vida e da vida de muitas crianças, enquanto as mulheres lavavam roupas, louças e pescavam, as crianças banhavam e nadavam. Tempo bom, guardado na memória. Agora, só história...
Meu pai era garimpeiro e toda manhã saía com sua camiseta manga longa, com a calça no meio da canela, sua botina gasta, com seu inseparável chapéu de palha e bateia (objeto para garimpar). Nesse tempo, ouro e diamantes não eram valorizados como hoje.
Nossa humilde casa feita de taipa (material argiloso) e bambu, construída por toda família, sem planejamento, bem pequena e apertada para o número de pessoas que nela morava. Na sala ficava a cadeira de palha de meu pai, um pano grosso e desfiado para nós sentarmos, uma vitrola muito antiga, rádio, uma mesa rústica, em cima desta, apenas a poeira da estrada que passava em frente. No meu quarto um colchão onde eu, por ser mais velha, dormia. Minhas irmãs dormiam na rede. No quarto dos meus pais apenas um colchão e um cofre muito pesado, parecido com um caixote, herança de meu bisavô, relíquia da nossa família.
A cozinha simples, fogão a lenha, cinco tocos que serviam de bancos, pouca coisa tinha, mas vivíamos felizes.
O quintal grande, com muitas variedades de frutas (mangueiras, cajueiros, siputás, buritis...) e até uma árvore de pau-brasil, um dos únicos pés que resistiu. Nele brincávamos de balanço, pega-pega, passa-anel e comíamos frutas fresquinhas e saborosas, minha mãe fazia sucos e doces deliciosos para toda criançada.
Nas festas de santo, muitas danças regionais para mostrar: cururu, siriri, rasqueado. Eu fazia parte do grupo de dança. Não podia faltar a viola de cocho, mocho, e o ganzá.
Hum! As comidas... Ainda sinto o gostinho, chega a dar água na boca, preparadas pelos devotos utilizando pilões, gamelas e panelas de barro, Maria Izabel, arroz com pequi, farofa de banana, peixe frito, são pratos típicos daqui.
As coisas mudaram muito a partir da década de 70, com a escassez do ouro e diamante, um novo ciclo se inicia: agricultura e pecuária trazendo pessoas de todas as regiões, em busca de melhores oportunidades que contribuíram para o crescimento do nosso estado, hoje, o maior produtor de grãos do Brasil.
Enfim, dessa terra abençoada falta muito a lhes contar, estou viva, não terminei ainda, vou descansar, volto já... Mas convido você, venha nos visitar e esta história...  Continuar...

sábado, 8 de setembro de 2012

V Encontro de Coordenadores do FPDEJA - MT




O Fórum Permanente de Debates sobre a Educação de Jovens e Adultos, realiza o seu V Encontro de Coordenadores nos dias 06 a 09 de setembro na sede do CEFAPRO do município de Diamantino-MT

sábado, 1 de setembro de 2012

Orientações Curriculares de Mato Grosso





Foi encerrada no dia 31/08/2012 a segunda etapa das Orientações Curriculares de Mato Grosso no Cefapro de Diamantino, onde mais de 100 profissionais da educação básica conseguiram construir durante a semana, 04 complexos temáticos, após muitas discussões, debates, acordos didáticos e explanações. 

Os objetivos propostos pelos professores formadores do Cefapro de Diamantino foram plenamente alcançados. O próximo passo é construir e executar os complexos temáticos reais nas unidades escolares do polo geoeducacional.