quarta-feira, 15 de junho de 2011

Acer anuncia investimento de US$ 30 milhões no Brasil.


24/05/2011 17h38 - Atualizado em 24/05/2011 21h38

Fabricante de computadores voltou a montar no país em 2009.

Aporte servirá para divulgar marca e criar estrutura de suporte e SAC.

O tablet da Acer com sistema operacional Android 3.0 (Honeycomb) chegou aos Estados Unidos no domingo (24) por US$ 450. Com tela de 10,1 polegadas, o “Iconia Tab A500” tem memória RAM de 1 GB e armazenamento em flash de 16 GB. O aparelho traz ainda uma câ (Foto: Divulgação)Iconia Tab A500, da Acer (Foto: Divulgação)
A fabricante de computadores taiwanesa Acer vai investir US$ 30 milhões no Brasil. O objetivo é consolidar a reestruturação da operação local da empresa, que voltou a fabricar notebooks e netbooks no país em 2009, por meio de produção terceirizada.
O aporte será destinado à divulgação da marca e busca de novas parcerias com varejistas para expandir a presença dos produtos da empresa em outras regiões.
A criação de uma estrutura de serviços de suporte e atendimento aos clientes também estão no centro dos investimentos. 'Para 2011, nossa expectativa é crescer 25% no Brasil em termos de receitas', disse Emmanuel Fromont, vice-presidente corporativo e presidente da Acer para as Américas.
A Acer prevê ainda o lançamento de dois modelos de tablets no mercado brasileiro a partir do terceiro trimestre. Inicialmente, esses produtos serão importados, mas a fabricação local já está em avaliação pelos executivos, especialmente após a publicação da Medida Provisória que desonera a produção desses equipamentos no país.
Extraido do G1 em 15/06/2011

Ferramentas da WEB 2.0

segunda-feira, 13 de junho de 2011

‘O futuro da internet não está aqui’



Em seu discurso no e-G8, mês passado, Lessig falou sobre preservar a atual arquitetura da rede
Imagine um alcoólatra. Não aquele que não para em pé de tão bêbado ou que frequente os Alcoólicos Anônimos. É só o alcoólatra comum, que luta para controlar o vício. Mas ele tem, além do álcool, outro vício. Não se trata de um vício debilitante. 

E ele não é um ex-viciado em drogas. Ele apenas tem, também, um outro vício que continua a puxá-lo em outra direção, afastando-o do que ele quer fazer.

Uma pessoa com dois vícios, que a puxam em direções diferentes, tornando-a vulnerável, suscetível às tentações de ambos. Para ela, resta aprender a regular esses vícios e ser capaz de mantê-los sob controle.

Sugiro essa imagem porque acredito que ela é uma representação bastante fiel dos governos democráticos modernos. Eles têm dois vícios distintos. São constantemente puxados pela loucura, uma loucura parcial, que emerge quando as pessoas o pressionam a fazer aquilo que não é do interesse público. Pense no peronismo ou no populismo que inflou bolhas nos bancos e no mercado imobiliário dos EUA. Por outro lado, há o vício nos interesses especiais - vamos chamá-los de titulares - que submetem constantemente o governo à tentação de fazer alguma insensatez nas políticas públicas com o objetivo velado de beneficiar esses titulares. E, ao menos nos EUA, esse vício afetou o debate de praticamente todos os grandes temas da administração pública. Diante destas forças submetendo o Estado a uma constante tentação, o governo vê-se numa posição sempre vulnerável.

Inovação
. Pois bem, a internet é uma plataforma, uma arquitetura que acarreta consequências, que possibilita a inovação. Pensemos em alguns exemplos da história da inovação na internet: o Netscape foi criado por um desistente da faculdade; o Hotmail, por um imigrante indiano e vendido à Microsoft por US$ 400 milhões; o ICQ, por um garoto israelense cujo pai tentou vender o programa à AOL por US$ 400 milhões; o Google, por dois jovens que pularam fora de Stanford; o Napster, por um desistente e por alguém que nem teve a oportunidade de se tornar um desistente da faculdade, e que está presente aqui hoje; o YouTube, por dois alunos de Stanford; o Kazaa e o Skype, por jovens da Dinamarca e da Suécia; e, finalmente, Facebook e Twitter, inventados por jovens.

O que elas têm em comum? Todas foram criadas por jovens, que largaram os estudos ou não são norte-americanos. Foi para eles que a nova arquitetura abriu as portas. Tratou-se de um convite à inovação vinda de fora. Ora, a inovação vinda de fora é uma ameaça aos titulares.

O Skype ameaça empresas de telefonia; o YouTube, emissoras de TV; o Netflix, operadoras de TV a cabo; o Twitter ameaça à sanidade, mas a sanidade nunca teve titular. E então os ameaçados respondem à ameaça. E sua tática é apelar ao viciado - o governo democrático moderno - e chantageá-lo com sua droga preferida. No caso dos EUA, a oferta ilimitada de recursos para financiar campanhas políticas. A droga garante aos titulares proteção contra as ameaças.

Acredito que foi essa a questão levantada pelo jornalista e ativista Jeff Jarvis ao sugerir que os governos se limitassem a "não causar males" à internet.

Não atrapalhem. O presidente Sarkozy ouviu a sugestão, não a aceitou, mas reconheceu que há neste debate questões importantes de medidas públicas. Mas aí é que está. Já percebemos que há "questões importantes de medidas públicas" em debate. O problema é que não confiamos nas respostas que o governo dá. E temos boas razões para isso, afinal, a resposta dada pelo governo democrático moderno é aquela que por acaso beneficia os titulares. A resposta que poderia encorajar ainda mais a inovação é ignorada.

Pensemos nos direitos autorais: é claro que precisamos de um sistema de direitos autorais que garanta aos criadores a compensação por seu trabalho e também a independência de sua criatividade. A questão não é se os direitos autorais devem ser protegidos ou não. A pergunta é como proteger os direitos autorais na era digital. A arquitetura dos direitos autorais, criada para o século 19, faz sentido no século 21? Como seria uma arquitetura que faria sentido hoje? Será que é esta a pergunta que o governo se faz?

Acho que a resposta é "não". Em vez disso, a proposta dos governos democráticos modernos de todo o mundo, e em especial da França, pode ser definida pela lógica irracional do limite das três infrações, que por acaso beneficia os titulares.

O potencial inovador que poderia surgir de uma nova arquitetura de proteção aos direitos autorais está sendo ignorado. Não sou só eu que digo isto. O recente relatório Hargreaves, elaborado pelo governo conservador britânico, diz: "Será possível que leis criadas há mais de três séculos com o objetivo claro de proporcionar incentivos econômicos para a inovação por meio da proteção aos direitos dos criadores estariam hoje obstruindo a inovação e o crescimento econômico?" Sim.

O relatório segue: "No caso das políticas para os direitos autorais, não resta dúvida que o poder de persuasão de celebridades e importantes empresas britânicas associadas à criatividade distorceu o resultado das políticas elaboradas." E isso não ocorre só na Grã-Bretanha.

Pensemos nas políticas para a banda larga. A Europa foi bastante bem sucedida na promoção da concorrência no ramo do acesso de banda larga, e isto impulsionou o crescimento desse mercado. Neste aspecto, os EUA foram um grande fracasso. O país, antes no topo do ranking de difusão do acesso via banda larga, ocupa agora uma posição que varia de 18ª a 28ª, dependendo dos critérios adotados. Essa mudança foi o resultado de políticas que prejudicaram a concorrência entre provedores de banda larga.

A resposta dos provedores de banda larga, trazidas por eles ao governo, fez que as leis os beneficiassem, destruindo os incentivos para que concorressem entre si de uma forma que estimulasse a difusão do acesso de banda larga.

O mínimo. Diante de exemplos como estes, é perfeitamente justo manifestar amplo ceticismo em relação às respostas oferecidas pelos governos democráticos modernos. Devemos alertá-los para que tomem cuidado com as soluções políticas apresentadas pelos titulares. Afinal, o trabalho dos titulares não é o mesmo que o trabalho do governante.

O trabalho deles, titulares, é buscar o lucro individual. O trabalho do governante é garantir o bem público. E é justo que afirmemos o seguinte: enquanto esse vício não for solucionado, devemos insistir no minimalismo em tudo aquilo que o governo fizer. O minimalismo a que Jarvis se referia quando falou em "não causar males".

Uma internet que adote os princípios do acesso livre e gratuito, uma rede neutra, para proteger o ‘outsider', o forasteiro. O futuro da internet não está aqui. Não é o Google nem o Facebook. Ele não foi convidado e nem sabe como ser, pois ainda não conhece em fóruns como este. O mínimo que podemos fazer é preservar a arquitetura dessa rede que protege este futuro que não está aqui.

Fonte: Redação Link
Tradução: Augusto Calil


sexta-feira, 10 de junho de 2011

75% das grandes empresas no Brasil já usam cloud computing, aponta estudo

Um em cada cinco executivos admite que contratou um serviço na nuvem, sem o conhecimento do departamento de TI

09 de Junho de 2011 | 18:00h



divulgação
cloud computing
Tatiana Americano

Nos últimos dois anos, houve um crescimento no número de empresas de grande porte no Brasil que aderiram ao modelo de cloud computing (computação em nuvem). Pelo menos, essa é a constatação de uma recente pesquisa realizada pela Kelton Research, a pedido da Avanade, prestadora de serviços de tecnologia criada em parceria pela Accenture e Microsoft.

Entre as grandes empresas brasileiras consultadas pelo estudo – que ouviu 573 altos executivos de 18 países –, 75% delas disseram que já utilizam algum tipo de serviço em cloud computing. “O número fica acima da média mundial, de 74%”, destaca Hamilton Berteli, diretor de tecnologia da Avanade no País. “E se compararmos ao mesmo estudo realizado há dois anos, houve um aumento de 25%”, acrescenta.

Quanto aos motivos que têm impulsionado os projetos de cloud computing no País, o executivo cita que, em primeiro lugar, aparece a questão da flexibilidade, seguida pela facilidade de colaboração, eficiência e a simplificação dos ambientes de TI. A redução de custos, por outro lado, aparece em sexto lugar na lista de questões que levam as empresas a contratar o modelo.

Já em relação às barreiras à adoção dos serviços em nuvem, o levantamento aponta que a principal delas é a segurança. “Uma em cada três implementações de cloud computing volta atrás, na maioria dos casos, por essa questão [de segurança]”, destaca Bertelli.

Outro problema detectado no levantamento é a adoção desordenada dos serviços. Como reflexo, 20% dos executivos que responderam ao estudo admitiram que já contrataram soluções em cloud computing sem informar a área de TI. O que pode aumentar os riscos a que as empresas estão expostas nesse tipo de ambiente, na visão do diretor da Avanade.

Por fim, o estudo aponta que entre as empresas que já aderiram ao cloud computing, 69% delas utilizam o e-mail na nuvem. A segunda ferramenta mais usada, por 50% dos entrevistados, são os processadores de texto e apresentação; seguidos pelo CRM (sistema de gestão do relacionamento com clientes), em 44% dos casos.

Fonte: Extraido do site: www.olhardigital.uol.com.br

terça-feira, 7 de junho de 2011

Trabalhadores da educação continuam em greve e se reúnem com Silval Barbosa na quarta-feira


06/06/2011


O Sintep/MT classificou como vergonhosa a última proposta do governo do Estado


O primeiro dia da greve dos trabalhadores da educação foi marcado pela realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), durante a tarde de hoje (06). Diante da rejeição da nova proposta de reajuste salarial pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), foi marcada nova audiência, dessa vez com o governador Silval Barbosa, na próxima quarta-feira (08), às 8 horas.

O deputado Ezequiel Fonseca (PP), presidiu a audiência, que contou com a participação do presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira e do secretário de Comunicação do sindicato, Julio Cesar Martins Viana; da secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida e do secretário de Estado de Planejamento, José Gonçalves Botelho. Também estavam presentes os deputados Luiz Marinho (PTB); José Riva (PP); e Luizinho Magalhães (PP).

A audiência teve como principal objetivo debater as perdas de recursos para a educação. A secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes, afirmou que a educação em Mato Grosso nunca foi para todos e que nunca conseguiram financiar uma educação de qualidade para a população. Segundo ela, "a proposta que enviamos ao Sintep/MT, na semana passada, foi elaborada de acordo com a arrecadação de impostos do Estado. Os dados apresentados pelo Sintep/MT são valiosos para vermos o que acontece em Mato Grosso, mas estamos planejando o ano de 2012, assim como planejamos o de 2011".

A proposta citada pela secretária Rosa Neide diz respeito a uma das reivindicações do Sintep/MT, que é a implantação imediata do piso salarial de R$1312,00. Na última sexta-feira (03), o governo do Estado enviou nova proposta ao sindicato que prevê o piso salarial de R$1312,00 para os professores que possuem nível médio. Os demais trabalhadores começariam a receber o piso somente a partir de dezembro de 2011. A proposta foi rejeitada pelo sindicato, pois "não atende às nossas reivindicações. É um desrespeito com a classe dos trabalhadores da educação dividir a categoria dessa maneira. Com essa proposta, somente 94 professores e 800 trabalhadores seriam beneficiados", esclareceu o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares.

A aplicação do piso salarial de R$ 1.312,00 reivindicado pelos trabalhadores da educação não está fora da realidade financeira de Mato Grosso. Se esse valor já fosse praticado, a folha de pagamento da pasta custaria pouco mais de R$ 760 milhões, o que equivale a 57,82% da arrecadação estadual da Educação. Portanto, não ultrapassa os 60% que devem ser destinados ao pagamento de salários dos profissionais da educação. A análise está baseada no estudo feito pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) e que não foi contestado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Segundo o Sintep/MT, as dificuldades financeiras que dizem estar passando a maioria dos gestores municipais em pagar o piso salarial nacional aos educadores são decorrentes, invariavelmente, da falta planejamento de arrecadação de impostos próprios, da ausência de planejamento no atendimento da demanda própria e da não aplicação correta dos recursos constitucionais em educação. O presidente do Sintep/MT afirma que "os empresários estão acostumados a ter grandes isenções fiscais. O governo não deve sacrificar as políticas públicas para isentar o setor primário. A única forma de combater o caos que está instalado na rede pública de educação é dando melhores condições de vida aos trabalhadores, investindo em estrutura e qualificação profissional".

Gilmar Soares afirma que a greve continuará até que o piso salarial de R$1312,00 seja implantado para todos os trabalhadores da educação; as horas atividades para professores contratados sejam pagas; os professores concursados tomem posse imediata e haja avanço na lista dos classificados nos concursos. Segundo o sindicalista, "reconhecemos os esforços da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), mas vivemos em um paradoxo. De um lado, a demanda por educação aumenta todos os dias, o que implica a melhoria da qualidade do ensino público. De outro lado, diversos recursos são tirados da educação, o que faz com que essa demanda nunca seja atendida".

O Sintep/MT avalia com bons olhos a audiência, já que houve grande participação dos trabalhadores da educação da Capital e do interior do Estado. "Vamos torcer para que a partir de quarta-feira tenhamos uma boa proposta do governo para avaliar. Vocês precisam voltar para seus municípios e agregar mais pessoas e trabalhadores à nossa causa. Desse modo, teremos 100% das escolas em greve até o dia 08 de junho, dia de audiência com o governador", disse o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares.

Apoio do interior - A professora efetiva da rede estadual da cidade de Santo Antônio do Leverger, Rosinayre Pedroso de Lima, acredita que audiências e atos públicos são de extrema importância para a luta dos trabalhadores da educação. "Nós, da educação, não possuímos valor nenhum. Nosso salário é mais baixo que de muitas categorias, sendo que o nosso trabalho é de extrema importância para a comunidade. A educação sempre fica em segundo plano, greve já!", conclamou a professora.

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

Extraido do site do Sintep/MT em 07/07/2011





quarta-feira, 1 de junho de 2011

Martin Jetpack alcança 1,5 km de altura e pode entrar em produção em breve





31/05/2011 11h20 - Atualizado em 31/05/2011 11h20

André Fogaça
Para o TechTudo

Martin Jetpack . (Foto: Divulgação)Para pessoas que vivem em metrópoles, uma das coisas mais irritantes que pode é ir do trabalho pra casa em plena hora do rush. Quando olhamos para o céu e vemos aeronaves passando com tanta facilidade diante de todos os carros, dá uma inveja mortal, não é? Se você não tem muito espaço para guardar um helicóptero ou avião em casa, mas ainda assim tem bastante dinheiro sobrando na conta bancária, talvez você possa chegar mais cedo em casa e ter uma vista linda da cidade ao mesmo tempo.

O Martin Jetpack é basicamente uma forma bem prática de sair voando por aí em alturas que podem chegar aos 1,5 quilômetros, alto o suficiente para voar livre de qualquer obstáculo, como prédios e torres. Com 113 Kg, o jetpack pode ser controlado remotamente e utiliza dois poderosos ventiladores para subir, o que é mais seguro do que combustão. Por questões de segurança, o primeiro teste foi conduzido com um boneco e controlado de perto por um helicóptero.

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JetLev, um jato para voar sobre as águas Homem jato atravessa o Grand Canyon voando a mais de 300 km por hora! O responsável pelo projeto pretende entregar as primeiras unidades daqui a 18 meses e por um valor bem salgado, US$ 86 mil. Mas, não a lista com os primeiros interessados já está lotada, afinal.

Extraido do G1 em 01/06/2011 as 21h