segunda-feira, 30 de maio de 2011

Assembleia geral confirma greve dos trabalhadores da educação

30/05/2011 

Assembleia geral confirma greve dos trabalhadores da educação


Cerca de dois mil trabalhadores votaram a favor da greve a partir do dia 06 de junho

Cerca de 30 mil trabalhadores da educação da rede estadual estarão em greve a partir da próxima segunda-feira (06). A decisão foi aprovada por unanimidade durante a assembleia geral realizada na tarde de hoje (30), na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá. O indicativo de greve proposto pelo Conselho de Representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), ontem (29), foi aprovado por aproximadamente dois mil trabalhadores de 90 municípios de Mato Grosso.
A categoria considerou, por unanimidade, que a proposta da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) não contempla a reivindicação. "Já realizamos estudos que comprovam que é perfeitamente factível o Piso Salarial de R$ 1.312,00 para os profissionais da Educação sem ultrapassar os 60% previstos na legislação", ressaltou o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira. Ele se referiu à Lei Complementar (LC) 388/2010, que fixa esse percentual no Art. 5°.
A última proposta enviada pela secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, à entidade previa, além dos 10% de reajuste, mais 3% em dezembro de 2011 e assegurava o Piso Salarial de R$ 1.312,00 no primeiro quadrimestre de 2012. O ofício foi encaminhado após audiência conjunta com os secretários ou representantes de Estado de Administração, Cesar Roberto Zilio; de Planejamento, José Gonçalves Botelho do Prado; de Fazenda, Marcel de Souza Cursi; e secretário-Auditor Geral, José Alves Pereira Filho.
Além disso, a aprovação da Mensagem 31 do governo do Estado pelos deputados estaduais, na quarta-feira (25) à noite, causou insatisfação aos trabalhadores da educação, pois fixa o subsídio dos Profissionais da Educação Básica e o vencimento dos Especialistas em Educação, rompendo com o processo de negociação com a categoria. "O desrespeito à LC 388/2010 e a falta de transparência do Poder Executivo está influenciando as decisões dos profissionais da educação da rede estadual", acrescentou Gilmar Soares.
Os trabalhadores da educação também colocaram em pauta os atos públicos a serem realizados, a hora atividade para professores contratados, a posse imediata de professores concursados e o avanço da lista dos classificados nos concursos. Segundo o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares, "a qualidade de vida está relacionada diretamente com qualidade da educação. Com professores trabalhando três turnos para conseguir sobreviver, não podemos exigir educação de qualidade".
Ato público - No dia 06 de junho, início da paralisação, os trabalhadores da Educação participarão de audiência pública sobre Educação, às 14 horas, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), e em seguida farão protesto em frente ao prédio da Casa de Leis. O presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares, garante que "a greve será mantida até que o governo do Estado aprove o piso salarial de R$ 1.312,00. Não abriremos mão". Segundo o sindicalista, serão realizados trabalhos de sensibilização da sociedade, divulgação do movimento grevista e atos públicos na Capital e no interior para garantir que a paralisação aconteça. "A população precisa ter consciência que se houvesse valorização profissional e investimento da educação, o índice de criminalidade não estaria tão alto e não veríamos tantos casos de analfabetismo funcional", destaca Gilmar Soares.
Insatisfação e revolta - O professor contratado da rede estadual, Robinson Cirea, afirma que o governo do Estado não respeita a saúde, o meio ambiente e muito menos a educação. "Estamos pedindo o mesmo valor de piso salarial que pedimos o ano passado. Entraremos em greve dia seis e só voltaremos às atividades se o governo aprovar o piso, pagar as horas atividades de professores interinos e também chamar os aprovados nos concursos para começarem a trabalhar. A greve é um dos sinais da guerra que travamos contra a falta de investimento", desabafa o professor.
Para a professora efetiva da rede estadual, Patrícia Acs, a luta de toda a categoria não é somente pelo salário, mas também pela qualidade do ensino e estrutura das escolas. "O que eu sinto como professora é revolta. Quando falamos em qualidade da educação, não falamos somente em salário, falamos de escolas com infraestrutura para acolher os alunos e incentivar o estudo. As reformas em escolas insalubres demoram anos para sair do papel e serem realizadas. Todos os meus alunos querem estudar numa escola bonita, que não corre risco de cair ou pegar fogo", explica Patrícia Acs.




Extraido do Sitio do Sintep/MT em 30/05/2011 as 20:23h

domingo, 29 de maio de 2011

Especialista da UNIRIO fala sobre ciclo de formação

sexta-feira, 27 de maio de 2011 

O governo de Mato Grosso deu início à implantação dos ciclos de formação humana nas escolas estaduais, em 1996. Naquele ano, 26 unidades de ensino adotaram essa prática pedagógica. Hoje às 609 escolas de ensino fundamental da rede estadual trabalham com ciclos.
Os ciclos estabelecem novas formas de organização da Educação fundamental. Os alunos que antes estudavam em séries de 1ª a 8ª, passaram a cursar três ciclos. O 1º ciclo para as crianças de 6 a 9 anos, o 2º para os pré-adolescentes de 10 a 12 e o 3º para os adolescentes de 13 a 15 anos.
Desde 2007 a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) promove constantes formações para os profissionais da educação, visando à melhoria da qualidade do ensino ofertado pela prática dos ciclos. Na última quinta-feira (26.05), a Seduc realizou reunião formativa interna para os profissionais do órgão e do Cefapro de Cuiabá.
A atividade realizada na Secretaria contou com a participação da professora doutora em ciclos, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Andrea Rosana Fetzner. Em um bate papo após o evento, com a assessoria de comunicação da Seduc, a professora destacou os avanços obtidos pelos ciclos na formação dos estudantes. Ela também fez uma avaliação sobre os ciclos implantados na Educação Estadual.
Confira abaixo a entrevista na íntegra
Comunicação Seduc - Quais são os pontos positivos em relação aos Ciclos?
Andrea Fetzner - Os ciclos constituem hoje numa das experiências pedagógicas mais importantes do país, no sentido de que cada região do Brasil possui redes de ensino tentando dizer o seguinte: nós não precisamos fazer escola reprodutora de conhecimento. A escola tem que ser um espaço de trabalho de trocas de conhecimentos, importantes e relevantes para os alunos, significativo para eles e suas famílias. Nesse sentido os ciclos não trabalham com conteúdos pré-estabelecidos para cada ano da escola como ocorre no sistema seriado.
A escola de ciclo tem se constituído numa escola de referência. Cerca de 30% dos alunos matriculados no país estão em escolas com essa prática pedagógica. Esses alunos têm a oportunidade de, não sendo ameaçados pela reprovação escolar, poderem construir conhecimentos voltados para as suas necessidades essenciais. Então a aprendizagem deixa de ser uma responsabilidade individual do aluno, com àquela velha máxima de que ele não aprende porque não quer, e passa a ser uma responsabilidade da escola. E a escola passa a ter a incumbência como instituição de ensino de pensar formas de aprendizado para cada aluno.
CS - O que é necessário para que os ciclos cumpram seu papel
AF - Para que os ciclos funcionem é necessário o atendimento de alguns princípios. Primeiro tem que trabalhar com temáticas que envolvam o aluno, e segundo tem que trazer assuntos atuais para as aulas. Por exemplo, a discussão do código florestal, que pode ser trabalhado de maneira interdisciplinar; a questão energética que recentemente ficou em evidência devido à questão nuclear e provocou o debate sobre qual tipo de energia o país deve investir.
Enfim, essas são temáticas que podem ser trabalhadas nos três ciclos: com as crianças com uma linguagem apropriada a elas, com os pré-adolescentes e com os adolescentes com abordagens próprias a eles. Isso tudo dentro de um currículo integrado, envolvendo português, história, geografia e as demais disciplinas.

A escola de ciclo tem como objetivo trabalhar com a formação e com as potencialidades dos alunos. O objetivo é haver a construção do conhecimento conjunto entre professores e estudantes.

CS - O que a senhora apresentou de pontos positivos para os educadores de Mato Grosso referente ao ciclo?

AF – Ontem (quarta-feira) fiz uma exposição no evento promovido pela Seduc (no Hotel Fazenda Mato Grosso, que discutiu formação integral) mais voltada para o Mais Educação que é um projeto do governo federal, em parceria com Estados e municípios. Esse programa busca trazer para a escola, conhecimentos que antes não eram tão valorizados como a dança, a música, a produção de saberes importantes do local onde a escola está inserida, entre outros.

O Mais Educação pode ser integrado a escola, quando ela é de ciclo. Assim não precisa haver um turno para as aulas regulares e outro para as atividades complementares do programa. Esse trabalho do Mais Educação pode ser integrado a matemática, português, história, geografia. Além de trazer mais pessoas para trabalharem com a escola, que não sejam somente os profissionais da educação.

Hoje (quinta-feira), aqui na Seduc, discutimos o desafio de levar um projeto (escolas de ciclo) dessa magnitude a todas as escolas do Estado, levando em consideração as características locais e regionais. As regiões de Mato Grosso têm suas identidades próprias. Os ciclos devem ser pensados para cada realidade regional do Estado, levando em consideração suas identidades e culturas .

CS - Qual a história de implantação dos ciclos, no país?

AF - No início da década de 80, quando o antigo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) chegou ao governo de muitos Estados eles colocaram nas Secretarias de Educação gestores que passaram a implantar esse modelo dos ciclos, que já existiam em vários países da Europa.

Essas Secretarias acabaram influenciando várias cidades brasileiras que implantaram os ciclos básicos de alfabetização, para as crianças. Essa prática pedagógica já trabalhava desde àquela época com a introdução de textos para alfabetização, leitura e escrita na educação infantil; diferente do ensino seriado tradicional que trabalha a alfabetização por etapas. Primeiro, com o ensino das letras, depois da sílaba, das frases e por fim, o texto e a leitura. 

A partir da década de 90 tem-se a implantação de ciclos de formação humana em São Paulo com a gestão do Paulo Freire (secretário municipal de Educação durante a administração de Luiza Erundina), Belo Horizonte com a Escola Plural e em Porto Alegre com a Escola Cidadã. Essas experiências trouxeram para a escola a importância da construção do conhecimento para formação da vida, não apenas para reprodução de conceitos filosóficos.

Já em 1996 há a implantação em maior escala, nas escolas do país. Os ciclos de formação humana consistem no 1º Ciclo de 06 a 09 anos, 2º Ciclo de 10 a 12 anos e o 3º Ciclo de 13 a 15 anos.

CS – Porque as Universidades Públicas não formam os estudantes das licenciaturas para serem professores de ciclos? Eles deixam a Universidade com uma mentalidade de ensino seriado.

Existe uma questão muito séria nas licenciaturas principalmente de matemática, filosofia, geografia e história que é um desequilíbrio entre a formação no próprio conteúdo e a formação para o ensino daquele conteúdo.

Quando o aluno tem na licenciatura conteúdos sobre ciclo de formação para as práticas de ensino, esse campo é muito extenso para uma pequena carga horária de aula. Isso o leva a priorizar coisas mais gerais, como legislação, práticas avaliativas, entre outras.  Mas quando o estudante se forma e vai para o mercado de trabalho ele precisa trabalhar na escola que é onde há mais oportunidade para exercer a licenciatura, entretanto como não tem formação para entender o processo de desenvolvimento do adolescente, do pré-adolescente e da criança esse profissional passa a ter dificuldades no trabalho.

CS – Então podemos dizer que a Universidade não forma o (a) professor (a) para trabalhar com ciclo?

AF – Se analisarmos o curso de pedagogia e os estudos que eles fazem sobre as avaliações, que devem ser classificatórias e não punitivas para melhorar o processo de aprendizagem do aluno. O que significa na prática, por exemplo, que não basta verificar que o aluno não sabe ler, é preciso saber o porquê que isso está ocorrendo e ajudá-lo a superar não punindo com retenção ou reprovação.

Se avaliarmos também o que estudamos em psicologia, que deixa claro que para a pessoa aprender ela precisa está em contato com outras pessoas que já detém o conhecimento, o que significa que é melhor para o aluno que não sabe ler estar em turma com alunos que já são leitores.

Se analisarmos os estudos de currículo dentro da academia que demonstra que os conteúdos devem ser repassados de maneira integrada e não separados, que esses saberes também devem ser escolhidos de acordo com a realidade das escolas e de suas respectivas comunidades. Então podemos dizer que os conhecimentos construídos na universidade, especialmente na pedagogia só é possível de ser aplicado em escolas de ciclos.

CS – Essa prática é uma política pública de Estado. Uma política de ensino superior estabelecida pelo MEC?

AF - Olha...as Universidades possuem independência curricular. E toda a universidade tem verba para pesquisa e a maior parte dos estudos universitários aponta para a formação humana integrada, que na prática são os ciclos.

CS - A implantação dos ciclos em Mato Grosso ocorre de maneira gradativa. Qual a sua avaliação sobre isso?

AF - Eu participei de um processo em Porto Alegre (RS) de implantação de ciclos de maneira gradativa. E isso é interessante porque temos um tempo de pegar as novas experiências e expandi-las na rede de educação. Lembrando que experiência não é prática. Experiência é a reflexão sobre as práticas, pois não adianta, por exemplo, o professor ter 30 anos de magistério e ter trabalhado esse tempo todo com apenas uma prática. Então a implantação de ciclos de maneira gradativa com troca de experiências contribui para o enriquecimento desse modelo pedagógico.

CS - Qual é em sua opinião a maior resistência dos professores (as) na implantação dos ciclos?

AF - Fiz uma pesquisa sobre isso no meu doutorado. Uma das dificuldades citadas pelos professores é sobre o material de apoio didático que ainda é voltado em muitos casos para a escola seriada.

A outra dificuldade apontada eram as práticas de gestão da escola. Por exemplo, escolas que ainda trabalham com semanas de prova, o que se contradiz com o ciclo que trabalha com avaliações contínuas sem data específica para acontecer.

Eles apontaram também a dificuldade de mudança de conceito e atitude da própria escola, ou seja, muitas escolas ainda mantém uma tradição voltada para a escola seriada. Os professores citaram como exemplo a distribuição de horários de aula divididos por disciplinas sem interdisciplinaridade.

CS - A senhora participa de um Grupo de Pesquisa na UNIRIO? Discutem Ciclos?  

AF - Não especificamente. O grupo está voltado para análise de avaliações e currículos. Discutimos práticas avaliativas e curriculares para as escolas. Mas dentro desses estudos estamos envolvidos com as escolas de ciclos no Estado do Rio de Janeiro, que de seus 96 municípios 33 adotam essa prática. Há pouco tempo iniciei uma pesquisa sobre as propostas curriculares sobre ciclos para esses municípios.

CS - O Brasil ainda não possui uma política central de governo voltada para a implantação dos ciclos de formação. O que está sendo feito em escala nacional?

AF - Em termos de país temos uma resolução normativa da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE) que foi discutida no final do ano passado, que trata de diretrizes curriculares para o ensino fundamental de nove anos. E essas diretrizes prevêem a implantação dos ciclos nos anos iniciais da formação (1º ciclo).

CS - Como à senhora avalia esse esforço que a Seduc faz desde 1996, para implantação dos ciclos na educação pública do Estado?

AF – Hoje nessa reunião com os educadores da Secretaria, tive relatos muito importantes referente a alunos que foram ‘inturmados’. Por exemplo, teve estudantes que por causa da idade saíram do 1º ciclo e foram direto para o terceiro ciclo sem estarem alfabetizados, e lá eles se desenvolveram, além da alfabetização aprenderam outros conteúdos. Então isso é mérito do trabalho da Secretaria e principalmente das escolas, porque o ciclo só funciona se a escola tiver vontade de fazer, se seus profissionais estiverem comprometidos com a causa.

Ouvi relatos muito bonitos por aqui que devem ser divulgados para as demais unidades de ensino. As experiências boas devem ser socializadas não somente na rede do Estado, mas também para o país.


VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT

Extraido do Sítio da Seduc em 29/05/2011 as 17h

sábado, 28 de maio de 2011

Tabela de Subsídios - Professores 30 h (20 h em sala + 10h. atv) - Maio/11

Tabela de Subsídios - Técnico Admin. Educacional - Maio 2011

Tabela de Subsídio - Apoio Administrativo Educacional Maio 2011



Votação da Mensagem 31 do governo causa insatisfação aos trabalhadores da educação

27/05/2011 

A Lei aprovada desrespeita a LC 388/2010 e não atende os anseios da categoria

A aprovação, a toque de caixa, da Mensagem 31, que fixa o subsídio dos Profissionais da Educação Básica e o vencimento dos Especialistas em Educação, no último dia 25, à noite, pelos deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) causou profunda insatisfação aos trabalhadores da Educação.
A Lei aprovada desrespeita a LC 388/2010 que fixa no Art. 5º: "Deverão ser aplicados anualmente, 60% (sessenta por cento) dos recursos decorrentes de receita própria, advindos das Fontes 120 (ordinária) e 122 (FUNDEB), destinados e repassados à Secretaria de Estado de Educação, em despesas de folha salarial líquida dos Profissionais da Educação Básica". Pelos estudos realizados pela categoria, é perfeitamente factível o Piso Salarial de R$ 1.312,00 para os profissionais da educação sem ultrapassar os 60% previstos na legislação.
Também não corresponde ao oferecido na última proposta encaminhada pela secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, ao Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), após audiência conjunta com os secretários ou representantes de Estado de Administração, Cesar Roberto Zilio; de Planejamento, José Gonçalves Botelho do Prado; de Fazenda, Marcel de Souza Cursi; secretário-Auditor Geral, José Alves Pereira Filho, que previa, além dos 10% de reajuste, mais 3% em Dezembro de 2011 e assegurava o Piso Salarial de R$ 1.312,00 no primeiro quadrimestre de 2012.
O presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira, criticou a falta de transparência na condução e aprovação do projeto de lei, na calada da noite, no meio de um processo de negociação com a categoria. A atitude do governo estadual, que desrespeita a LC 388/2010 e rompe com o processo de negociação em andamento, está influenciando as decisões das Assembleias Locais com proposta de greve por tempo indeterminado, a ser discutida no Conselho de Representantes. O encontro ocorre no próximo domingo (29) e a assembleia geral, na próxima segunda-feira (30), às 14 horas, na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá.

Pau e Prosa Comunicação
extraido do site do Sintep de Mato Grosso em 28/05/2011 as 21;17

domingo, 22 de maio de 2011

JOVAED 2011 - Jornada Virtual ABED de Educação a Distância

sexta-feira, 20 de maio de 2011
JOVAED – Jornada Virtual ABED de Educação a Distância

A JOVAED - Jornada Virtual ABED de Educação a Distância será realizada de 10 a 21 de Junho de 2011. O evento aproveitará a experiência do 7º SENAED – Seminário Nacional ABED de Educação a Distância, realizado em 2009 também totalmente à distância.

A JOVAED será gratuita e qualquer interessado pode participar virtualmente das atividades oferecidas. Os inscritos terão direito a Certificado de participação emitido ao final do evento pela ABED.

A JOVAED envolverá inúmeras atividades síncronas e assíncronas em múltiplas plataformas, como: listas de discussão, ambientes virtuais de aprendizagem, redes sociais, blogs e microblogs, wikis, imagens, vídeos, webconferências, games e mundos virtuais, dentre outras ferramentas web 2.0. 
As atividades serão coordenadas por profissionais de destaque na prática e reflexão sobre EaD, no Brasil e no exterior. 

Portanto, reserve na sua agenda o período de 10 a 21 de Junho de 2011 para participar das inúmeras atividades que serão realizadas durante a JOVAED – contamos com a sua presença e divulgação para sua rede!

Coordenação
A JOVAED é coordenada por João Mattar e a Comissão Organizadora é composta por: Antonia Alves, Breno Trautwein, Cristiane Marcelino, Cynthia Araujo , Gentil Gonçales Filho, José Erigleidson, Maria Delcina Feitosa, Maria Elza Ataide, Patricia B. Scherer Bassani e Raquel Resende.

Twitter
A hashtag para a JOVAED é #jovaed (utilize-a sempre em seus tweets sobre o evento e em outras redes sociais). 

Para fazer a sua inscrição acesse o endereço abaixo.

sábado, 21 de maio de 2011

Educador critica tradição dos exames escolares no Brasil


Cipriano Luckesi foi um dos participantes da Educar (Foto: Divulgação)

Cipriano Luckesi foi um dos participantes da Educar (Foto: Divulgação)

21/05/2011 07h10 - Atualizado em 21/05/2011 07h10

Especialista defende uso de avaliação que serve como diagnóstico.


O professor Cipriano Luckesi, um dos palestrantes da feira Educar 2011 que termina neste sábado (21), critica a tradição dos exames escolares no Brasil. Para ele, os exames são uma herança do século 16, e as instituições de ensino deveriam aplicar avaliações de aprendizagem, um recurso de acompanhamento e diagnóstico.
“O exameme não tem por objetivo subsidiar uma construção positiva. Permite uma seleção: o aluno é aprovado ou reprovado. O resultado é definitivo”, diz Luckesi. Segundo ele, o exame não faz sentido porque o aluno não vai para a escola para a conquistar vaga, pois esta ele já conquistou.
Ainda, de acordo com Luckesi, os exames são excludentes e classificatórios, e não trazem prejuízos quando são aplicados nos lugares certos, como vestibulares e concursos públicos.
Ao contrário do exame, a avaliação, na visão do professor, ajuda a diagnosticar os pontos fortes e fracos dos alunos e desse modo direcionar o ensino.
saiba mais

Para haver uma mudança na forma de avaliar, Lucksei acredita que pelo menos duas questões estão em jogo: os fatores financeiros e a formação dos docentes. O educador diz que para mudar a maneira de avaliar os estudantes é necessário melhorar a infraestrutura das escolas e salário dos professores. Além disso, é necessário treinar os docentes para que eles entendam avaliação como investigação.
“É preciso avaliar a dinâmica emocional dos educadores que vão para a sala de aula. Ele foi examinado a vida inteira, e agora vai examinar seus alunos. É preciso romper este modelo pelo qual ele foi castigado", afirma Luckesi.

18ª Educar - Feira e Congresso Internacional de Educação
Local: Centro de Exposições Imigrantes, Rod. dos Imigrantes Km 1,5 - São Paulo.
Data: até este sábado (21)
Horário: das 9h às 17h30
Ingressos: a feira é aberta ao público, os seminários requerem inscrição

Extraido do G1 em 21/05/2011

Seminário propõe modelos diferenciados para Educação do Campo


     Foto: www.odivisor.com.br - Laercio Guidio

sexta-feira, 20 de maio de 2011
Construir diversos modelos de educação do campo, com várias modalidades e exemplos da pedagogia da alternância foram às metas tiradas para o ensino dos alunos da zona rural mato-grossense, durante o Seminário “Educação do Campo, Uma Política Constituinte”.
O evento foi realizado nos dias 17 a 19, no Centro de Formação e Atualização de Professores (Cefapro) de Diamantino (188 km de Cuiabá) e contou com a participação de 120 profissionais da Educação do campo de 24 municípios do Estado, além de representantes do Espírito Santo e Distrito Federal.
A secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida participou das atividades e destacou a presença de professores formadores dos 15 Cefapros do Estado, e de educadores dos demais Estados.
“Além da troca de experiências com os professores que desenvolvem a pedagogia da alternância nas escolas do campo do Estado, também tivemos a experiência dos educadores capixabas da Escola Família Agrícola. Eles trabalham com a alternância há mais 40 anos”, contou a secretária.
Ela ainda ressaltou a participação do professor da Universidade de Brasília (UnB), João Batista Queiroz. Ele atua com as Escolas de Inserção em Licenciatura em Educação no Campo, da Universidade. “Também pudemos aprender com os exemplos trazidos pelos profissionais do Distrito Federal. E todas essas experiências contribuíram para esse processo de construção de escolas libertadoras e democráticas almejadas pela Seduc”, disse.
Para o diretor do Cefapro de Diamantino, Cezar Augusto Spindola dos Santos o seminário apontou para a necessidade da construção de escolas que sejam realmente do campo. “Nosso Estado tem vários exemplos dessa modalidade de ensino, mas ainda tem muitas unidades que reproduzem para os alunos da zona rural o ensino que é ofertado nas cidades”, disse.
Ele ressalta que o processo de discussão entre os educadores do campo irá continuar com a realização do mesmo modelo de seminário nos outros 14 pólos do Cefapro. A secretária Rosa Neide explica que a realização de mais eventos tem como meta, a construção de uma política de educação do campo baseada na pedagogia da alternância.
“Trabalhamos para que cada escola da zona rural oferte a educação voltada para a realidade de seus alunos dentro do contexto social em que eles vivem. O Estado não pode impor um modelo igual para todos”, afirmou.
Experiências

O gerente de Educação no Campo da Seduc, Rui Leonardo Souza Silveira cita que pedagogia da alternância é desenvolvida há dois anos em Mato Grosso. Atualmente 15 das 130 escolas de educação no campo do Estado desenvolvem essa modalidade pedagógica. 
Essa prática pedagógica consiste em trabalhar o conteúdo curricular por áreas de conhecimento, ao invés de disciplinas, a partir da realidade dos estudantes do campo. As matrizes curriculares são construídas com base nas vivências e conteúdos repassados dentro de tempos diferenciados do ensino regular. 
Os alunos trocam o conhecimento em aulas aos finais de semana (com objetivo de não atrapalhar o trabalho na zona rural) e, em outros momentos, na própria residência. “A idéia é trabalhar o currículo integrado com a própria realidade”, destaca Rui Silveira.


VOLNEY ALBANOAssessoria/Seduc-MT
Texto extraido do Site da Seduc em 21/05/2011

sábado, 14 de maio de 2011

Escola de Porto Alegre usa Tablets para Alfabetizar Crianças


14/05/2011 07h05 - Atualizado em 14/05/2011 07h05

Atividades são propostas individualmente e em grupos.
Cerca de 130 alunos da educação infantil tem aulas com os iPads.

Os alunos de 3 a 6 anos matriculados na educação infantil do Colégio Israelita Brasileira, em Porto Alegre, são alfabetizados com ajuda dos tablets iPad. Cerca de 130 crianças têm aulas semanais com o aparelho.As atividades são propostas de forma individual, em dupla ou em grupo de até quatro pessoas. O iPad foi escolhido pela instituição, segundo a coordenação, pela facilidade no manuseio e seleção das informações na tela através do sistema touch screen, pela diversidade de aplicativos e softwares disponíveis para uso pedagógico e pela tela multitoque, que facilita as trocas entre os alunos.
Crianças utilizam os iPads pelo menos uma vez por semana (Foto: Stúdio Aronis/ Divulgação)Crianças utilizam os iPads pelo menos uma vez por semana no 
Colégio Israelitano Rio Grande do Sul (Foto: Stúdio Aronis/ Divulgação)
A coordenadora pedagógica de educação infantil do Israelita, Ana Margarida Chiavaro Machado, afirmou que o Projeto iPad na Sala de Aula está atrelado à proposta curricular da instituição de ensino. "Com brincadeiras, jogos e outros aplicativos atingimos todos os tipos de alunos. As crianças estão muito acostumadas com o touch, por isso há facilidade de aprendizagem."
Com os tablets as crianças aprendem a fazer o traçado dos números, têm atividades com as próprias fotos e nomes, entre outras.
Para Ana Margarida, ao mesmo tempo que o Ipad ajuda a alfabetizar favorece, entre outros fatores, a interação, curiosidade, trabalho em grupo, coordenação motora e trocas afetivas entre as crianças. O objetivo, segundo a coordenadora, é expandir o projeto para os alunos dos ensinos fundamental e médio.
Extraido do G1 em 14/05/2011 as 15:16h.